João Pessoa se transforma em palco da tradição e inovação japonesa
Nos dias 12, 13 e 14 de setembro, o Espaço Cultural José Lins do Rêgo recebe a 20ª edição do Festival do Japão na Paraíba, evento que já se consolidou como um dos mais importantes encontros culturais do estado. Organizado pela ACBJ-PB (Associação Cultural Brasil Japão da Paraíba), o festival não apenas celebra os 130 anos de relações diplomáticas entre Brasil e Japão, como também reafirma o compromisso de aproximar gerações por meio da arte, da gastronomia e da memória.
Tradição milenar e cultura pop lado a lado
Com uma programação que mescla o clássico e o contemporâneo, o festival oferece ao público uma verdadeira imersão na cultura japonesa. Oficinas de Ikebana, Origami, Furoshiki, Sumiê e Chiguiri-ê dividem espaço com atrações como karaokê, desfile de cosplay, e o aguardado II Encontro de Tambores Taiko do Nordeste, que marca o retorno da percussionista Millene Hikari (SP) e homenageia o primeiro grupo de taiko formado na região, em 2006.

A temática deste ano — inspirada no ano lunar da serpente, símbolo de renascimento e transformação — guia a curadoria do evento, que aposta em oficinas inéditas como Orinuno (dobradura de tecido), cerâmica com Laís Taguchi, cultivo de bonsai e terrários artísticos.
Gastronomia, arte e espiritualidade
A culinária japonesa, sempre um dos pontos altos do festival, estará presente com pratos típicos e regionais das 47 províncias do Japão. Além disso, o evento contará com exposições culturais, apresentações de artes marciais e palestras sobre filosofia oriental, oferecendo ao público uma experiência completa — do paladar à contemplação.
Acesso e inclusão
A abertura, no dia 12 de setembro, será gratuita e contará com cerimônia oficial e apresentações culturais. Os dias 13 e 14 terão ingressos disponíveis via plataforma Sympla ou bilheteria local, com política de meia-entrada garantida para estudantes, idosos e outros beneficiários legais.
Um convite à descoberta
O XX Festival do Japão na Paraíba é mais do que um evento: é um espaço de encontro entre mundos, onde o respeito à ancestralidade se une à curiosidade pelo novo. Em tempos de polarização e pressa, iniciativas como essa nos lembram que a cultura é ponte — e que o Nordeste, com sua força acolhedora, sabe como ninguém construir caminhos de diálogo e beleza.
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